Na segunda-feira (21), dois indivíduos foram detidos durante ataques a ônibus nas zonas norte e sul da cidade. Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), um dos incidentes ocorreu na Avenida Domingos de Morais, na zona sul, sem deixar feridos. Na zona norte, um homem de 38 anos foi apreendido na Avenida Deputado Cantídio Sampaio, sob a acusação de danificar um veículo e agredir tanto o motorista quanto um passageiro.
Detenção em Campos Elíseos
Outro indivíduo foi preso na região de Campos Elíseos, localizada no centro. Ele foi levado à delegacia após ser abordado pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) com ferramentas utilizadas em ataques a ônibus, onde prestou depoimento no 3º Distrito Policial (3º DP) e depois foi liberado.
Dados sobre Depredação de Veículos
De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a São Paulo Transporte S/A (SPTrans), desde 12 de junho, as empresas responsáveis pelo transporte público por ônibus registraram a depredação de 530 veículos do sistema municipal na capital. Seis dessas ocorrências aconteceram entre segunda e terça-feira, com os ataques tendo sido distribuídos por toda a cidade.
Conforme a SSP-SP, as forças policiais estão em processo de investigação desses ataques com o objetivo de identificar e capturar os responsáveis. Até o momento, 14 suspeitos foram presos. As investigações estão sob a responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com assistência de unidades regionais e da Divisão de Crimes Cibernéticos. Simultaneamente, a Polícia Militar aumentou o patrulhamento em todo o estado por meio da Operação Impacto – Proteção a Coletivos.
A SPTrans também destacou a importância de que as concessionárias reportem rapidamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades competentes.
“É importante mencionar que a empresa deve encaminhar o veículo para manutenção e substituí-lo por outro da reserva técnica, que realizará a próxima viagem programada, garantindo a continuidade do serviço aos passageiros. Se isso não ocorrer, a empresa será penalizada pela viagem que não foi realizada”, explica uma nota da SPTrans.