O Senado Federal aprovou, em 19 de junho, os nomes dos dois indicados para o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Antônio Fabrício de Matos Gonçalves será ministro do TST, ocupando a vaga destinada à advocacia, em substituição ao ministro Emmanoel Pereira, que se aposentou. Mauro Campbell Marques, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assumirá o cargo de corregedor Nacional de Justiça no biênio 2024/2026.
Presidente da OAB comemora aprovação
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional, Beto Simonetti, parabenizou os indicados pelo Senado Federal. Ele afirmou que ambos serão fontes de diálogo constante para a advocacia e os interesses da OAB. Beto Simonetti também destacou o orgulho de ver um amazonense, Mauro Luiz Campbell Marques, como corregedor Nacional de Justiça.
Trajetórias exemplares e contribuições para a Justiça
Beto Simonetti ressaltou que Antônio Fabrício de Matos Gonçalves e Mauro Campbell Marques possuem trajetórias exemplares e contribuições inestimáveis para o sistema jurídico brasileiro. Ele afirmou que a aprovação de seus nomes é um reconhecimento justo de suas competências e comprometimento com a Justiça e o Direito no país.
Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Antônio Fabrício de Matos Gonçalves destacou a importância da Justiça Trabalhista na vida do cidadão e elogiou o empenho do Parlamento em atuar em prol do Direito do Trabalho.
Mauro Campbell Marques saudou o presidente da OAB Nacional e ressaltou o papel da magistratura diante do Judiciário brasileiro. Ele enfatizou a necessidade de uma reorganização cultural no Sistema Judiciário para que haja respeito às decisões dos diferentes níveis da Justiça.
Após a sabatina, os nomes dos indicados foram aprovados por unanimidade pelos 27 senadores. Em seguida, foram declarados oficialmente aprovados aos novos cargos.
Antônio Fabrício de Matos Gonçalves é advogado trabalhista desde 1993 e professor na PUC Minas desde 1999. Mauro Campbell Marques possui experiência na área de Direito e é ministro do Superior Tribunal de Justiça desde 2008. Ambos os indicados têm contribuições significativas para o sistema jurídico brasileiro.