O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho realizou, em 12 de setembro, a eleição da nova administração do Tribunal. O ministro Aloysio Corrêa da Veiga foi escolhido como presidente do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Já o ministro Mauricio Godinho Delgado assumirá como vice-presidente, e o ministro Vieira de Mello Filho será o corregedor-geral da Justiça do Trabalho.
Eleições por aclamação
A votação, normalmente secreta, ocorreu por aclamação devido ao consenso prévio em relação aos três nomes. O presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, destacou que essa decisão demonstra a maturidade do Tribunal ao adotar uma transição tranquila em benefício da sociedade.
Compromisso com a sociedade e soluções consensuais
O ministro Aloysio Corrêa da Veiga enfatizou o papel social da Justiça do Trabalho ao longo de seus mais de 80 anos de existência. Ele ressaltou a importância de tomar decisões estáveis e seguras por meio da adoção de precedentes. O próximo presidente também valorizou a autonomia da vontade e a busca por soluções consensuais nos conflitos trabalhistas, bandeiras que ele já defende como vice-presidente do TST.
O ministro Mauricio Godinho Delgado também defendeu a afirmação da Justiça e do Direito do Trabalho, afirmando que a Vice-Presidência do TST estará aberta à participação da sociedade, com o objetivo de consolidar a justiça social.
O futuro corregedor-geral, ministro Vieira de Mello Filho, ressaltou a união do Tribunal e afirmou que sua atuação à frente da Corregedoria será pautada por uma visão republicana da instituição, visando ao bem-estar da sociedade brasileira.
De acordo com o Regimento Interno do TST, os cargos de direção (presidente, vice-presidente e corregedor-geral da Justiça do Trabalho) são ocupados por meio de eleição, na qual concorrem os ministros mais antigos do Tribunal, em número correspondente aos cargos.
O mandato do atual presidente, ministro Lelio Bentes Corrêa, termina em 13 de outubro. A posse dos eleitos está prevista para o dia 10 de outubro.